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domingo, 31 de março de 2013

Moradores de antiga colônia de hanseníase no Rio ainda lutam por reintegração


Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Fundada em 1929, a Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, abriga até hoje remanescentes da época em que pessoas com hanseníase eram obrigadas a viver isoladas da sociedade. Com a ida de parte dos índios da Aldeia Maracanã para o local, os problemas que ainda persistem no local voltam à tona.
As casas das cinco vilas foram cedidas pelo governo do estado em 2010 para os parentes e antigos pacientes. Ao todo, são 300 casas e cerca de 2 mil moradores, em um terreno de 77 mil metros quadrados. O local tem igrejas e templos de várias religiões, creche, campo de futebol, cine-teatro - que está abandonado - , bares, pracinhas, salão para baile, uma cadeia e o Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária (Ieds). Além disso, sete pavilhões abrigam pacientes idosos - homens e mulheres separados - e um para os casados.
Uma das moradoras do Pavilhão Gustavo Capanema é Isabel Maria da Silva de Matos, de 80 anos, que vive em Curupaiti há 44 anos e diz não ter para onde ir. “Fiz o acompanhamento da doença por muitos anos, ainda tenho dormência, mas agora acabou, não faço mais tratamento. Só fico aqui porque não tenho casa lá fora, se tivesse, já estava no meio da sociedade”.
Para passar o tempo, as idosas fazem terapia e trabalhos manuais, como artesanato e pintura. Dona Isabel lembra que, na época em que foi internada, em 1970, foi separada da filha. “Nós fomos afastados do convívio social, eu tinha uma filha pequena. Quando eu vim para cá ela ficou na casa da minha irmã lá fora, na casa da minha família, ela sofreu muito, porque não tinha defesa. Quem nascia aqui ia para o educandário”.
A pensionista Elizabeth de Jesus Eggnstein passou pela mesma situação. Hoje, com 50 anos, ela nasceu na colônia e foi tirada dos pais com poucas horas de vida. “Meus pais se conheceram aqui e eu nasci aqui. Era tudo fechado, era uma cidade para eles, tinha cinema, hospital. A gente vinha escondido para ver os pais e apanhava muito, ficava de castigo quando voltava para o orfanato. Na escola, ensinavam o que era pai e mãe e a gente não entendia, por causa da separação”.
De acordo com ela, em 1986, com a mudança na legislação e o fim da internação compulsória, os filhos puderam voltar para a família e morar em Curupaiti. “Abriram as portas [em 1986] para a gente poder vir morar com a família. Meu pai faleceu quando eu ainda morava no internato e eu perdi minha mãe tem cinco anos. Hoje, ainda tem alguns doentes que moram aqui e os filhos que vieram para cá, os que não têm condições de ter casa lá fora”.
Segundo Elizabeth, o governo prometeu construir mais 40 casas dentro da colônia, para abrigar pessoas que moram nos subsolos, como é o caso dela. Outra promessa é implantar a rede de coleta de esgoto. Mas, até o momento, nada foi feito. A esperança é que, com a ida dos índios da Aldeia Maracanã, a situação melhore. “Isso aqui tava abandonado, com os índios a gente espera melhorar. A maioria dos moradores aceitou os índios, já que aqui tem muito espaço, é todo murado, muito grande. Os índios vão ter o espaço para montar as ocas deles e a gente vai interagir, eles vão ensinar a gente sobre as árvores, já que tem muita mata aqui”.
O coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), Artur Custódio, também considera positiva a ida dos índios para a colônia. “Para nós, esse movimento que foi criado com a vinda dos indígenas é importante. Junta duas populações que foram marginalizadas, mas que pode trazer uma discussão de direitos humanos”.
A Empresa Estadual de Obras Públicas (Emop) foi procurada na semana passada para informar sobre as obras no local, mas não se pronunciou até a publicação da matéria.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que a responsabilidade de manutenção das casas é de quem recebeu a titularidade. De acordo com o órgão, as obras de saneamento básico na área comunitária do hospital começaram em março, assim como os investimentos em infraestrutura e manutenção dos pavilhões, seguindo “uma prioridade por locais que possuam assistência aos deficientes e idosos”, segundo nota enviada pela assessoria de imprensa.
A responsabilidade pela acomodação dos índios é da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos.
Edição: Carolina Pimentel
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segunda-feira, 18 de março de 2013

Experiência inglesa na área de saúde na organização das Olimpiadas é analisada pelo Rio de Janeiro



Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A experiência do Reino Unido na organização das Olimpíadas 2012 na área de saúde foi tema hoje (18) de conferência com a Secretaria de Estado de Saúde (SES). Os profissionais apresentaram as ações de vigilância, promoção de saúde, resposta rápida a agravos e eventos inusitados durante o período dos Jogos, além do legado que ficou dessas ações.
De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES, Alexandre Chieppe, apesar do sistema inglês ser universal como o nosso, é necessário avaliar as dificuldades, adaptando as soluções à nossa realidade.
“Eles têm um sistema de notificação por síndrome clínica. Isso dá uma boa ideia se determinado sinal ou sintoma que um grupo de pessoas está apresentando, nas Olimpíadas ou na Copa, é um processo normal para aquela época do ano, para aquele local [de procedência] ou não, se já pode significar o início de um surto de uma epidemia de determinada doença”, disse.
Este ano, o Rio de Janeiro se prepara para receber 2 milhões de pessoas na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorre de 23 a 28 de julho. De 15 a 30 de junho, ocorrerá a Copa das Confederações. Segundo Chieppe, os dois eventos são diferentes, mas a preparação para a JMJ, que tem uma expectativa de público muito maior, também será usada para o evento esportivo, que servirá de teste para as ações planejadas.
“Se você for pensar bem, uma das poucas coisas que podem transformar um evento em uma verdadeira catástrofe é a saúde, né? Porque a ocorrência de um surto de doenças, de uma transmissão por contaminação de alimentar ou por água para uma delegação, pode se transformar em uma verdadeira catástrofe. Além disso, tem a questão da saúde das pessoas que estão vindo”.
Entre as ações programadas está a suspensão de férias dos profissionais envolvidos no atendimento durante o período e a possibilidade de montar hospitais de campanha e usar a Força Estadual de Saúde, que pode contratar profissionais por decreto em situações de emergência. Além disso, está sendo montado um manual para orientar os profissionais sobre doenças que podem ocorrer em outros países e um site com informações para auxiliar na conduta terapêutica.
Também vai ser disponibilizado na internet as orientações voltada para os turistas, com orientações gerais como calendário de vacinas, cuidados com a exposição ao sol e acidente com animal peçonhento. O site deve ficar pronto em abril e um link será colocado nas páginas oficiais dos grandes eventos.

Edição: Aécio Amado
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Coordenadores da Delegacia Da Região Norte tomam posse nesta manhã, às 09,h,

foto. Mateus Linhares.
 
Nesta Segunda -feira, 18 de março de 2013, às 09h, aconteceu na Sede da  DESRNORT/ SINTSEF/CE a solenidade de posse da nova Coordenação da Delegacia Sindical  da Região  Norte - DESRNORT.  O evento foi prestigiado pela direção colegiada  com a presença de vários diretores principalmente com a presença do coordenador geral  Luciano Filgueiras e mais diretores que compoem a entidade.  Trata-se de uma formalidade legal, para que os eleitos na base dessa  Delegacia no pleito que encerrou-se na última sexta-feira, 8, possam  iniciar suas atividades.
Confira abaixo os nomes dos eleitos e suas respectivas coordenações:
Composição dos coordenadores da  Delegacia da Região Norte.
Coord. Geral :  JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA
Coord. Administrativa :  MARCOS ANTÔNIO CAVALCANTE DA SILVA
Coord..  DE FINANÇAS:  JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA
Coord.  de Formação Politica : Moises Doroteu de Sousa
Coord. . JURÍDICA: FRANCISCO IVAN FEITOSA CAVALCANTE
 Coord . DE COMUNICAÇÃO:  MOISES LINHARES ARRUDA
Coord. Apos. Pensionistas: JOÃO DE OLIVEIRA PONTES
Coord. Org. Sindicalização: FRANCISCO ADRIANO MARTINS DE SOUSA
Coord . Saúde do Trabalhador : PEDRO ALBERONI COUTINHO MOREIRA
Coord . Sócio-Cultural M Populares : .FRANCISCO DENILSON PAIXÃO
SUPLÊNCIA
 JOSÉ ÉLDER ALVES FARRAPO
 MARCONI RODRIGUES DE SOUSA 
 JOSÉ GENIVAL PEREIRA DA SILVA

quarta-feira, 13 de março de 2013

Lacen realiza em Juazeiro do Norte mutirão de exame de DNA


 


Mutirão de exames de comprovação de paternidade será realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Ceara (Lacen) na quinta e sexta-feira, 14 e 15 de março, em Juazeiro do Norte. Serão atendidas 50 famílias selecionadas pela Defensoria Pública do Estado e pelas varas de família. O Lacen vai realiza as análises de DNA a partir da coleta de material genético durante o mutirão. As famílias serão atendidas na unidade do Lacen em Juazeiro do Norte, na Rua Boa Vista, 444, São Miguel.

Os testes de comprovação de paternidade são realizados realizados pelo Lacen por encaminhamento da Defensoria Pública do Estado, dos Núcleos de Mediação e de Justiça Comunitária e conselhos tutelares, quando o exame de DNA é consensual, ou por determinação judicial, nos casos litigiosos. Mais de 15 coletas são feitas diariamente na unidade do Lacen em Fortaleza. As coletas também são feitas nas unidades de Juazeiro do Norte, Crato, Tauá, Senador Pompeu e Icó.

O aparelho sequenciador de DNA do Lacen tem capacidade de realizar até 400 exames por mês. Após a realização da coleta de material, o exame é entregue em até 10 dias. Em 2012, o Lacen realizou 3.201 testes de comprovação de paternidade. Este ano, já foram realizados 850 exames. Desde janeiro de 2009, quando o serviço foi iniciado, foram realizados pelo Lacen 12.750 exames.

Antes da implantação do Laboratório de Biologia Molecular do Lacen, a Secretaria da Saúde do Estado mantinha convênio com a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Ceará (UFC) para realização de exames. Eram feitos somente 55 exames por mês, quantidade bem inferior ao número de famílias que reivindicavam na justiça o exame para comprovação da paternidade, na maioria dos casos, para garantir o direito à pensão alimentícia. Nos laboratórios particulares o exame de DNA chega a custar R$ 1 mil.

Além do trabalho de rotina, com a realização de 350 exames de DNA por mês, o Lacen promove mutirões na capital e no interior, em parceria com as Varas de Família, Ministério Público Estadual e Defensoria Pública do Estado. O último mutirão de exames de DNA foi realizado em Sobral, nos dias 21 e 22 de fevereiro, quando foram atendidas 37 famílias. O próximo já está marcado para o dia 22 de março, em Aracoiaba.
Assessoria de Comunicação da Sesa
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Hemoce vai ao TCM coletar sangue na quarta-feira, 13


 
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Os servidores dos órgãos públicos que funcionam no Centro Administrativo do Cambeba terão nesta quarta-feira, 13 de março, a oportunidade de doar sangue no próprio local de trabalho. Para  assegurar estoques durante o feriado da Semana Santa, o Hemoce leva a unidade móvel ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para fazer coleta de doações das 8 às 16 horas. No início da manhã acontecerá a solenidade de adesão do TCM à campanha de doação, com a presença do secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, e do presidente do TCM, Francisco Aguiar.

A nova campanha do Hemoce tem a parceria do Rotary Internacional e é apadrinhada pelo sanfoneiro Waldonys. No TCM, o trabalho de coleta contará com a participação de profissionais do Conselho Regional de Enfermagem (Coren). A presidente do Conselho, Celiane Muniz, e a conselheira Fátima de Souza, apresentarão ações educativas e de prevenção em saúde. Haverá ainda a participação dos Anjos da Enfermagem, que se encarregarão de manifestações lúdicas, com o apoio de acadêmicos de enfermagem e da  Associação dos Servidores do TCM (Astcom ). O TCM, sozinho, tem potencial de 500 doadores.

O feriado da Semana Santa registra aumento de atendimentos nas emergências dos hospitais. E no mês de março ocorre uma diminuição no número de doações de sangue em todo país. No Ceará, é quando começa o período das chuvas que provocam as viroses que impedem muitas doações. Além disso, os voluntários que fizeram doação para o carnaval devem observar o intervalo de 60 dias para fazer nova doação, no caso dos homens, e de 90 dias para as mulheres. Daí a necessidade de mobilizar cada vez mais a população para doação como forma de garantir os estoques durante a Semana Santa .

Sangue para 300 hospitais

A hemorrede do Estado, composta por unidades no Crato, Fortaleza, Iguatu, Juazeiro do Norte, Quixadá e Sobral, atende 100% da demanda de fornecimento de hemocomponentes em todo o território estadual. Atualmente, o Hemoce atende a 167 hospitais públicos, 105 hospitais privados com leitos SUS contratados, 28 hospitais privados sem leitos SUS contratados e 64 agências transfusionais.

Doar sangue é simples e não causa danos para o doador. Basta o voluntário estar saudável, bem alimentado, ter entre 16 e 67 anos, pesar mais de 50 kg e apresentar um documento com foto. Os menores de idade podem doar com o consentimento do responsável legal. Para tanto, em toda a hemorrede está disponível um Termo de Consentimento que deverá ser preenchido e assinado pelo candidato à doação e por seu responsável legal, anexando ainda cópia do documento oficial com foto do representante legal. O Termo também está disponível no site (
www.hemoce.ce.gov.br) para download.
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quarta-feira, 6 de março de 2013

Governador anuncia R$25 milhões para atenção básica nos municípios



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Logo na abertura do evento de acolhimento aos médicos do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab 2013), na manhã desta terça-feira, 5, o governador Cid Gomes anunciou uma boa notícia para os prefeitos e secretários municipais de saúde: “o governo do Estado vai liberar R$25 milhões para as ações da atenção básica”. No segundo momento, após o encerramento da cerimônia do Provab, em uma reunião técnica os gestores municipais fizeram diferentes propostas de aplicação desse novo recurso, entre elas aquisição de equipamentos médicos e odontológicos para as Unidades Básicas de Saúde da Família. O governador anotou todas as propostas, mas decidiu que a Associação dos Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), com critérios elaborados pela Secretaria da Saúde do Estado, definam e apresentem até o dia 31 deste mês as propostas de utilização dos R$25 milhões. "Os critérios serão bem definidos  porque investimentos com perspectiva de retorno na melhoria dos serviços da saúde da população", disse Cid Gomes.


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Ele afirmou aos gestores dos municípios, na grande maioria novos prefeitos, que “a saúde é a principal demanda da população e um desafio que nos obriga a todos que estamos na vida pública fazer das tripas coração para dar ao povo saúde de qualidade, que respeite as pessoas. Os poderes federal, estaduais e municipais têm que cumprir, com excelência o seu papel, definindo rumos e metas”. Na saúde, o governador reforçou o compromisso de fazer da rede pública do Ceará a melhor de todos os Estados brasileiros. Lembrou que a nova rede de assistência é formada por cinco hospitais regionais, com dois já construídos (Hospital Regional do Cariri e Hospital Regional Norte, em Sobral), um em construção, em Quixeramobim ( Hospital e Maternidade do Sertão Central), um para iniciar fase de licitação das obras ( Hospital Regional Metropolitano) e o Hospital do Maciço de Baturité, com o projeto de elaboração autorizado pelo governador na última sexta-feira, 1º .. Além de hospitais, 22 policlínicas regionais, com oito já funcionando, 13 em fase final de construção e sendo equipadas para inaugurações e uma para iniciar,  18 Centros de Especialidades Odontológicas regionais, sendo que 13 foram entregues à população e cinco em fase de instalação de equipamentos. Ainda integram a nova rede de assistência 32 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24 horas). Desse total, construídas com apoio do Ministério da Saúde, quatro funcionam na capital, uma em Maranguape, uma em Caucaia e há oito sendo equipadas para agendamento de inaugurações em Horizonte, Eusébio, Pecém, Canindé, Aracoiaba, Crateús, São Benedito e Pentecoste.


Investimentos

O secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos, além de mandar mensagens diretas de incentivo aos médicos do Provab, fez um resgate das ações e investimentos do governo do Estado na atenção básica em apoio aos municípios: “vocês, que estão começando na missão de cuidar das pessoas, vão se apaixonar pela atenção básica porque vão contribuir para promover saúde, fazendo o diagnóstico precoce da diabetes, prevenindo o AVC, reduzindo a mortalidade infantil e a mortalidade materna”.  Lá na experiência com o PSF, acrescentou, “vocês terão oportunidade de responder ao questionamento que tipo de médico eu quero ser”. No resgate do que foi feito pelo governo do Estado na atenção primária, Arruda Bastos destacou a estadualização dos Agentes Comunitários de Saúde, em abril de 2008. Com essa ação, 8.115 ACSs foram incorporados na folha de pagamento da Secretaria da Saúde do Estado. Por mês, o pagamento dos ACSs é de R$ 6.088.606,04. Destacou ainda mais acesso a exames, como a universalização dos testes de HIV às gestantes dos 184 municípios cearenses. “Desde 2009, o Estado investe todos os anos R$ 1.600.000,00 na aquisição de insumos para testes de HIV nas unidades do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado para reduzir a transmissão da Aids da mãe para o bebê”. O secretário não esqueceu das 150 Unidades Básicas de Saúde da Família construídas com R$ 26,6  milhões liberados pelo governo do Estado. Falou também das 159 veículos liberados para a ampliação e qualificação do PSF em 143 municípios.

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Na defesa do Sistema Único de Saúde, o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, disse que há 11 países no mundo com mais de 100 milhões de habitantes,. Entre eles o Brasil. “Nem os Estados Unidos, nem a China, México, Rússia têm um sistema universal de saúde como tem o nosso país”. Ele falou do desafio de universalizar com 5.568 municípios e numa área tão complexa com a saúde: “o Provab nasce na perspectiva de descentralização, da interiorização. Estamos no segundo ano do Provab e o Ceará sai na frente com o Estado que tem o maior número de municípios cadastrados no programa”. Juntamente com o governador, o secretário da saúde, Odorico Monteiro distribuiu kits, que inclui o jaleco de trabalho, aos médicos do Provab.

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terça-feira, 5 de março de 2013

Ciência avança em estudos para reforçar luta contra a dengue G1 listou cinco pesquisas acadêmicas que envolvem a doença. Estudos vão da matemática à genética.

Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo
Pesquisa para vacina contra a dengue no Instituto Butantan (Foto: Divulgação / Instituto Butantan)  Instituto Butantan, em São Paulo, desenvolve uma vacina contra a dengue (Foto: Divulgação / Instituto Butantan)A luta contra a dengue tem muitas frentes. Começa nas casas e nas ruas, passa pelos hospitais e se trava cada vez mais nos laboratórios. O G1 destacou cinco pesquisas que estão sendo feitas no Brasil e no exterior para mostrar os avanços que a ciência tem conquistado neste sentido.A bactéria que ajud. Um estudo da universidade australiana de Queensland, com a participação do brasileiro Luciano Moreira (Fundação Oswaldo Cruz / Minas), usa como arma uma bactéria. A Wolbachia está presente em 60% dos insetos, mas não se tem notícia dela em mosquitos da espécie Aedes aegypti na natureza.Os pesquisadores infectaram o mosquito com esta bactéria e conseguiram um efeito surpreendente. Os espécimes infectados se tornaram imunes ao vírus da dengue. Ou seja, estes mosquitos simplesmente não transmitiriam a doença. Os cientistas não sabem explicar ao certo porque isto acontece, uma hipótese é que a bactéria seja mais forte na luta pelos nutrientes que estão dentro das células do inseto.Outra característica importante da Wolbachia é que ela se perpetua de geração para geração. Um a fêmea infectada com a bactéria a passará para seus filhos. Por isto, a ideia dos pesquisadores é infectar fêmeas com a bactéria e soltá-las na natureza.A hipótese é de que, em longo prazo, todos os Aedes aegypti se infectem. Se isto vier a acontecer, o mosquito deixará de ser um vetor para o vírus e não mais transmitirá a dengue. O plano deve ser posto em prática ainda em 2011 na Austrália.

Vacinação


O Instituto Butantan, em São Paulo, é um dos que investem nesta área. Há uma parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos na produção do medicamento.
No Brasil, esta pesquisa já foi testada em camundongos e macacos e, até o momento, tem se mostrado segura e eficiente. Alexander Precioso, diretor de testes clínicos do instituto, está agora providenciando as condições para que comece a fase de testes em humanos. Nos EUA, estes testes já começaram.
É importante ressaltar que há várias pesquisas correndo em paralelo na busca pela vacina. Mundo afora, há empresas particulares – e concorrentes entre si – investindo dinheiro em pesquisas.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Situação do indice de infestação.

Através de ações rotineiras de vigilância e controle da Dengue, os 24 municípios que compõem a 11a CRES informam semanalmente ao GT de endemias dados referentes a presença do Aedes aegypti por bairros e localidades. A imagem apresentada indica os municípios que se encontram com risco de transmissão de dengue. Observa-se que os municípios de Massapê, Coreaú, Moraujo, Mucambu e Varjota, se encontram em situação de alerta. Ressaltamos a importância da população participar de forma ativa do controle de prevenção desta doença. Caso alguém tenha algum sintoma como febre, dor de cabeça, dor muscular, marchas no corpo, procure um atendimento médico do Centro de Saúde da Família mias próximo. 

sexta-feira, 1 de março de 2013

Comunicado para candidatos da seleção RIS-ESP/CE





LOCAIS DE PROVA:

FORTALEZA-CE

Centro de Humanidades da UECE
Av. Luciano Carneiro 345
Bairro de Fátima
Horário de aplicação da prova: 9h
(O candidato deverá comparecer ao local da prova com antecedência mínima de 1 (uma) hora, munido brigatoriamente de caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta e seu documento oficial de dentidade original com foto. Não será aceita cópia do documento de identificação, ainda que autenticada).

BREJO SANTO-CE

Escola de Ensino Fundamental Prof. Pedro Gomes da Silva Basílio
Rua Manuel Antonio Cabral 489 (próximo à 19ª CRES) - Fone: (88) 3531.1028
Bairro Centro
Horário de aplicação da prova: 9h
(O candidato deverá comparecer ao local da prova com antecedência mínima de 1 (uma) hora, munido brigatoriamente de caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta e seu documento oficial de dentidade original com foto. Não será aceita cópia do documento de identificação, ainda que autenticada). 

ETAPA DO PROCESSO SELETIVO
CANDIDATOS
LOCAL DE PROVA

 1ª etapa - Prova Escrita Objetiva

Candidatos às vagas dos municípios de: Acaraú, Aracati, Fortaleza, Baturité, Horizonte, Icó, Iguatu, Caucaia, Camocim, Canindé, Crateús, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Quixadá, Jaguaruana, Russas,  Tianguá, Sobral, e Tauá.
 Fortaleza
Candidatos às vagas do município de Brejo Santo, Crato e Juazeiro do Norte.
Brejo Santo
2 ª Etapa  - Prova Prática e Análise Curricular
Todos os candidatos do processo seletivo.
Fortaleza
 
DOWNLOADS:

Edital RIS-ESP/CE 03/2013, anexos e aditivos 
 
 
Assessoria de Comunicação e Marketing da ESP/CE  

Informe Epidemiológico do Sus versão impressa ISSN 0104-1673


Informações em saúde: necessidade de introdução de mecanismos de gerenciamento dos sistemas
RESUMO
Verificou-se, ao longo do tempo, um avanço dos sistemas nacionais de informação em saúde, observando-se grande disponibilidade e melhoria da qualidade das informações. No entanto, faz-se necessária a introdução de mecanismos de controle de qualidade desses sistemas. Utilizou-se como exemplo o SINASC e foram propostas duas técnicas para áreas com boa cobertura e áreas com problemas de captação de eventos. Em áreas com problemas de cobertura propõe-se a utilização do número de partos informados pelo SIH-SUS, como parâmetro mínimo para captação de nascimentos. Para áreas de boa cobertura, como o Estado do Rio Grande do Sul, propõe-se o emprego de técnica semelhante ao diagrama de controle, obtendo-se valores médios mensais ± 1,96 o desvio padrão de nascimentos esperados. Verificou-se que das 15 microrregiões que compõem o Estado do Piauí 10 apresentavam captação de nascimentos inferior a 10% quando comparado aos partos do SIH-SUS ocorridos nestas microrregiões. No Estado do Rio Grande do Sul, de um total de 35 microrregiões do Estado, 13 apresentaram número de nascimentos mensais abaixo do limite inferior estabelecido e 2 acima do limite superior. Sugere-se o emprego de microrregiões para avaliação dos sistemas de modo a identificar áreas com possíveis problemas de captação de eventos.
Palavras-Chave: Sistemas de Informação; Controle de Qualidade; Nascidos Vivos; Captação de Eventos.

Cid e Lula visitam Centro de Convivência Antônio Diogo, em Redenção


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Jardins internos do Centro de Convivência Antônio Diogo

O Centro de Convivência Antônio Diogo da Secretaria da Saúde do Estado, em Redenção, com 85 anos de existência e de referência no tratamento de hanseníase, vai receber nesta sexta-feira, 1º de março, às 16h, a visita do governador Cid Gomes e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhados do secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos. Em 2007, Lula instituiu pensão indenizatória para pacientes de hanseníase vítimas de isolamento e internações compulsórias até dezembro de 1986, no valor de R$ 750, vitalícia, pessoal e intransferível. Gente como a aposentada Maria de Lourdes, com 96 anos, que mora no Centro de Convivência Antônio Diogo, antiga colônia, desde os tempos de juventude. Lá, casou três vezes com  parceiros que também tiveram a doença e nunca mais saiu. Ficou viúva no ano passado. Na varanda da casa dela, sempre sentada num cadeira de rodas por causa das incapacitações trazidas pela hanseníase, a aposentada acompanha o movimento de preparação para receber os visitantes desta sexta-feira.

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Casa da Dona Maria de Lourdes, 96 anos. Aposentada, mora no centro desde a juventude.

Atualmente há no Brasil 33 ex-colônias. Abrigam principalmente ex-pacientes que, por problemas de adaptação física ou opção, permanecem nos antigos hospitais. No Ceará, além do  Centro de Convivência Antônio Diogo, fundado em 1928, há em Maracanaú o Centro de Convivência Antônio Justa. Hoje, vivem no Centro Antônio Diogo 152 pessoas. São 51 ex-pacientes e familiares. Há dois pavilhões que abrigam ex-pacientes sem familiares. O pavilhão masculino abriga nove ex-pacientes e, o feminino, oito. Há, ainda, 64 casas, quase todas ocupadas por famílias de ex-internos.

A prioridade do Centro de Convivência Antônio Diogo é o trabalho de reintegração social dos ex-internos. O grupo de convivência de ex-pacientes se reúne todas as sextas-feiras em oficinas de ressocialização. No Centro de Convivência funciona uma sapataria especializada em calçados para pacientes vivendo com as sequelas provocadas pela doença. São sandálias feitas sob medidas para quem perdeu partes dos membros inferiores e precisam de sandálias adaptadas para garantir proteção, mobilidade e mais qualidade de vida. Para melhorar o movimento das pernas e braços, em muitos casos incompletos devido a doença, há uma unidade de fisioterapia.

Lá, dentro da área do Centro de Convivência Antônio Diogo, funciona ainda uma Unidade Básica de Saúde onde atua uma equipe de Saúde da Família mantida pelo SUS através da Prefeitura de Redenção. A unidade também faz o diagnóstico de hanseníase para todos os municípios da região. Em todo o Ceará, nos últimos seis anos, foram diagnosticados 13.761 casos novos de hanseníase.

A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). Não é hereditária e a evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada. Apresenta múltiplas manifestações clinicas e se exterioriza, principalmente por lesões dos nervos periféricos e lesões cutâneas. Em um país endêmico como o Brasil, em qualquer pessoa com alteração de sensibilidade na pele deve-se pensar em hanseníase. Situações de pobreza como precárias condições de vida, desnutrição, alto índice de ocupação das moradias e outras infecções simultâneas podem favorecer o desenvolvimento e a propagação da hanseníase.

Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são manchas e áreas da pele com diminuição de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem estar em qualquer parte do corpo, principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas.

A transmissão se dá entre pessoas. Uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar), estando sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis. O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem porque a maioria tem capacidade de se defender contra o bacilo. O contato direto e prolongado com a pessoa doente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, aumenta a chance da pessoa se infectar. Assim que a pessoa doente começa o tratamento deixa de transmitir a doença. O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce de casos, o tratamento e cura, visando eliminar fontes de infecção e evitar sequelas. Daí, a importância da detecção de casos pelos municípios via PSF.

Casos novos de hanseníase
AnoCasos
20072.537
20082.595
20092.265
20102.195
20112.035
20122.134



Assessoria de Comunicação da Sesa
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